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Cascais: Orçamento camarário esboça aproximação a medidas defendidas pelo Bloco

Cascais: Orçamento camarário esboça aproximação a medidas defendidas pelo Bloco

A proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano da Câmara de Cascais para 2011 prevê um fundo de emergência social para responder à crise, a criação de um orçamento participativo e a revisão de alguns aspectos do funcionamento das Empresas Municipais. Embora tímidas, estas medidas aproximam-se de algumas das ideias defendidas pelo Bloco para a autarquia, motivo que justificou a abstenção bloquista na votação dos documentos.

Declaração de voto do Grupo Municipal do Bloco

O Bloco de Esquerda de Cascais verifica que este orçamento é o mais baixo dos últimos 10 anos. Sabemos que os cortes que o governo fez aos municípios tem a ver com o Orçamento do Estado aprovado com acordo entre o PS e o PSD, tendo este repercussões neste Orçamento da Câmara Municipal de Cascais.

Neste Orçamento era inevitável que uma parte substancial fosse para a Acção Social como são os 21 milhões de euros. A criação de um fundo Social de Crise é uma resposta ao que o BE já vinha alertando pois já tínhamos proposto à Câmara criar um gabinete anticrise.

Por outro lado achamos que em relação às empresas municipais e agências, a Câmara deveria ter ido mais longe, pois achamos que os serviços deveriam ser municipalizados ou seja voltar a ser a Câmara a gerir esses serviços, acabando assim com todas as empresas municipais.

No que toca ao Orçamento Participativo previsto, achamos que é um começo muito tímido, embora haja sempre um começo.

Neste aspecto o Bloco de Esquerda sempre teve razão e defendeu sempre que um Orçamento Participativo era essencial para trazer os cidadãos à cidadania activa.

Por estas razões o Bloco vota abstenção.

P´lo Bloco de Esquerda

Tiago Vicente e Luís Castro